Falar sobre educação financeira com crianças não precisa ser complicado. Pelo contrário, quanto antes esse tema entrar na rotina familiar, mais natural será para os pequenos entenderem o valor do dinheiro e desenvolverem hábitos saudáveis de consumo.
Inclua as crianças no dia a dia financeiro. Leve-as ao supermercado e explique que cada produto tem um preço. Mostre como você escolhe entre marcas comparando valores. Ao abastecer o carro, comente que é preciso pagar pela gasolina. Essas situações cotidianas tornam o dinheiro algo tangível e compreensível.
Ensine o hábito de poupar. Se seu filho recebe mesada, oriente-o a guardar uma parte antes de gastar. Explique que economizando um pouco hoje, ele poderá comprar algo maior amanhã. Use exemplos concretos: “Se guardar R$ 5 por semana, em um mês terá R$ 20 para aquele brinquedo que você quer”.
Seja o exemplo vivo. Crianças aprendem observando. Demonstre seus próprios hábitos de economia, fale sobre suas escolhas financeiras (sem exageros ou preocupações desnecessárias) e mostre como você planeja compras maiores.
Até 4 anos: Brinque de lojinha em casa. Crie dinheiro de papel e simule compras. É o primeiro contato lúdico com a troca de valor por produto.
4 a 7 anos: Substitua o dinheiro de brincadeira por moedas reais. Leve a criança para comprar pão na padaria e deixe-a pagar. Ela começará a entender o conceito prático de consumo consciente.
7 a 13 anos: Hora do primeiro cofrinho! Defina se dará mesada ou semanada. Jogos como Banco Imobiliário ensinam de forma divertida sobre investimentos e decisões financeiras.
13 a 18 anos: Envolva o adolescente nas contas da casa. Peça que some os gastos mensais e discuta como economizar. Abra a primeira conta bancária em nome dele e dê responsabilidades, como gerenciar a recarga do celular.
Dinheiro não deve ser tabu. Converse abertamente sobre a situação financeira da família (de forma adequada à idade), planeje juntos e mostre que planejamento financeiro é parte natural da vida.
